A mitologia dos aborígenes australianos
gira em torno do Tempo do Sonho.
No início, a Terra era plana e escura.
Não havia vida ou morte, sol, lua ou estrelas.
Todos dormiam embaixo da Terra,
junto aos ancestrais eternos.
Um dia, o sol se levantou e todos os outros acordaram de
sua eternidade para viajar por todo território,
fazendo rios e planícies, andando como homens, animais,
plantas ou seres híbridos,
espalhando guruwari, a semente da vida.
Dois deles - os Ungambikulas,
que haviam se criado a partir do nada,
começaram a enxergar pessoas parcialmente
criadas pelos ancestrais,
que jaziam disformes, inacabadas,
semi-transformadas, híbridas de animais ou plantas.
Tudo finalizado,
todos os ancestrais voltaram ao Tempo do Sonho.
Alguns se transformaram em rochas e árvores para marcar o
caminho sagrado que eles uma vez fizeram.
Então, com suas facas de pedra,
a dupla começou a esculpir cabeça,
corpo e membros terminando a obra.
Por essa razão,
acredita-se que todo ser humano possui um totem
ou animal ou vegetal de onde foi esculpido.
O Tempo do sonho não é só um período da história passada
Ele está presente, manifestando-se em rituais sagrados.
Sacerdotes tornam-se ancestrais nestas cerimônias para
contar essas viagens pelo território australiano.
O Tempo do sonho não é só um período da história passada
Ele está presente, manifestando-se em rituais sagrados.
Sacerdotes tornam-se ancestrais nestas cerimônias para
contar essas viagens pelo território australiano.
Djanggawuls,
Clãs do norte da Austrália falam de um trio de deuses,
duas irmãs, Djanggau e Djunkgao,
e um irmão, Bralbral, chamados Djanggawuls,
que chegaram a Terra por Beralku (ou Bralgu),
a ilha dos espíritos mortos.
Dizia-se que as irmãs viviam grávidas por estupros de seu irmão.
Elas iam gerando animais, plantas
e os primeiros humanos enquanto andavam pela Terra.
A cada nascimento,
partes de suas vulvas caíam no solo
destituíndo-as de seus poderes divinos.
e se tornavam objetos sagrados. Seu irmão recolheu os objetos,
e se tornavam objetos sagrados. Seu irmão recolheu os objetos,
As duas preferiram a reclusão ao sul da Austrália.
Outra lenda diz que elas eram Miralaid e Bildjiwararoju,
as rubras e plumadas filhas do deus-sol.
Elas modelaram a paisagem usando ranggas,
(bastões sagrados especiais),
que depois foram deixados em locais sagrados.
Também eram consideradas deusas da fertilidade.
Altjira, Altjira é o Pai Celestial
para os aborígenes da Austrália Central.
É também considerado o Governante
do Tempo do Sonho (Alchera).
Diz-se que ele criou a Terra e depois se retirou para os céus, mantendo indiferença pela humanidade.
É descrito como um homem com pés de avestruz.
Suas esposas e filhas possuem pé de cachorro.
Ipilya,
Em um gigantesco pântano, vive Ipilya,
uma gigantesca lagartixa responsável pelas tempestades e trovoadas do período das monções. Diz-se que ela engole água e lama criando as nuvens de chuva.
uma gigantesca lagartixa responsável pelas tempestades e trovoadas do período das monções. Diz-se que ela engole água e lama criando as nuvens de chuva.
para em seguida esguichá-las nos céus,
Passada as chuvas, Ipilya descansa.
Feliz com o resultado, Ipilya se move entre as nuvens como os raios e seu rugido dá som aos trovões. O interessante é que as lagartixas são um dos poucos lagartos que realmente produzem som vocal,
Feliz com o resultado, Ipilya se move entre as nuvens como os raios e seu rugido dá som aos trovões. O interessante é que as lagartixas são um dos poucos lagartos que realmente produzem som vocal,
mas obviamente não chega a um rugido.
É uma entidade pacífica, porém,
ataca os desavisados que invadem seu pântano. As tribos do norte da Austrália temiam os répteis
ataca os desavisados que invadem seu pântano. As tribos do norte da Austrália temiam os répteis
que viviam em poços e costumam realizar inúmeras
cerimônias para agradá-los.
Fonte : http://cantinhodosdeuses.blogspot.com.br/
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