MITOLOGIA - Mito da criação Maori - OCEANIA

▷ Mitología Maorí ◁ [2019】- Mitología y Ocultismo

                                                                                                      Mito da criação Maori

A mitologia maori, possui uma diversidade incrível de Deuses.

Tane Mahuta é o deus das florestas da mitologia maori.
Tane nasceu junto com seus irmãos do abraço de Rangi e Papa.
Ele foi o principal responsável pela separação dos pais.
Tu, o deus da guerra, propôs matar os pais, porém,
Tane, como disse acima, propôs para que os separassem.

Tane foi o único que conseguiu,
ele firmou seus pés em Papa e os ombros em Rangi,
empurrando Rangi para os céus e Papa para a terra.
Tane também pintou Rangi de vermelho,
porém não gostou como ficou e o vestiu com o manto da noite.

Tane possuía um irmão chamado Uru,
este não possuía nenhum papel divino,
então, chorava escondido ao lado de seu pai.

Ele guardava suas lágrimas em uma cesta.
Tane, então vendo como seu irmão estava sofrendo,
pegou a cesta de Uru e derramou as lágrimas no manto da noite de seu pai, criando as estrelas.
Uru ficou alegre e entregou mais cestas.
Com estas, Tane criou a Via Láctea.

No meio do conflito entre os irmãos, o mar também foi atacado,
então, o deus Tangaroa teve que fugir.
Os peixes fugiram para o mar e os répteis para a terra.

Tangaroa tem ressentimentos por Tane,
pois ele esconde seus descendentes, os répteis nas florestas.
Tane também forneceu redes, canoas e anzóis para capturar os peixes, descendentes de Tangaroa.
Então, o deus dos mares revida virando canoas e lançando inundações.

De todos os seus irmãos, Tane foi o primeiro a sentir o desejo de ter uma esposa,
porém, como punição por ter separado seus pais, Papa não o deixou ter uma, então,
Tane teve que se acasalar com árvores e animais,
gerando monstros como serpentes e até mesmo dragões.

Muito tempo se passou e Papa acabou por ter pena de seu filho,
então o deu as instruções de como fazer a primeira mulher com areia da praia.
Tane então deu vida a Tane-Ahu-One e depois se acasalou com ela.
Eles tiveram uma filha chamada Hine-Titama.

Em algumas histórias, dizem que Tane acabou por se casar com sua filha,
porém, ela não sabia que o mesmo era seu pai, então, quando ela descobriu,
fugiu para o submundo e virou a deusa da morte, Hine-Nui-Te-Po.

Tane a seguiu e pediu para que ela voltasse, porém ela recusou
e disse para ele voltar para o mundo e criar seus filhos, e ela iria esperá-los quando estes morressem.
Também é dito que Tane criou o primeiro homem a partir do barro, Tiki.

Hine-nui-te-po é a deusa das trevas e da morte da mitologia maori,
como dito acima, ela casou-se com Tane Mahuta, que era seu pai, porém ela não sabia.

Um dia, Hine perguntou a seu marido quem era seu pai,
então Tane respondeu para que ela perguntasse aos pilares da casa,
ela sabia que Tane tinha construído a cada,
então foi naquele momento que ela descobriu que ele era seu pai.

Te ku-watawata era o guardião do portão do submundo,
ele tentou impedir Hine de passar, mas ela insistiu e ele acabou deixando-a entrar.
A descida de Hine-nui-te-po marcou o fluxo da humanidade para o submundo.
O primeiro ser a morrer foi o herói Maui.
Ela também era uma gigante com a fisionomia de Hina, esposa de Maui.

Tawhirimatea é o deus dos ventos e das tempestades. foi um dos filhos do casal Rangi e Papa.
Quando Tane propôs separar Rangi e Papa, todos os irmãos concordaram menos Tawhiri.
Quando Rangi foi separado de Papa, Tawhiri subiu junto com seu pai, e juntos,
planejaram uma vingança contra seus irmãos, agora seus inimigos.
Ele juntou uma numerosa quantidade de filhos para atacar seus irmãos.

Tawhiri atacou primeiramente Tane, o que foi responsável pela separação de seus pais.
Ele atacou as florestas de Tane, fazendo com que as árvores fossem ao chão.

Depois, atacou Tangaroa, o deus dos mares.
As ondas do mar ficaram tão altas quanto as montanhas,
o que fez com que Tangaroa fugisse para o fundo do oceano
e alguns de seus descendentes fugissem para as florestas, assim, dando origem aos répteis.

Posteriormente, Tawhiri atacou Haumia,
o deus do alimento não cultivado e Rongo, deus do alimento cultivado.
Os dois, para fugirem, se refugiaram dentro de Papa, sua mãe.
Papa os escondeu até que as tempestades de Tawhiri cessassem.

Por último, Tawhiri atacou Tu, o deus da guerra e da humanidade.
Tu conseguiu resistir ao clima violento de seu irmão, e não apenas isso,
Tu conseguiu fazer feitiços que invocavam ventos favoráveis para os humanos e para os céus.

É dito que, Tawhiri e Tu lutaram intensamente,
mas como Tawhiri não conseguiu derrotar seu irmão, a luta persiste até os dias de hoje.
Frustrado, o deus dos ventos começou a atacar os humanos, lançando tempestades e furacões.

Tangaroa é o deus dos mares.
É um dos 70 filhos de Rangi e Papa, sendo o mais velho.
Era agressivo por natureza, e junto com seus irmãos, tentou separar seus pais.
Seus filhos são Ikatere, o rei dos peixes e Tu-te-wehiwehi, o ancestral dos répteis.

Os povos maoris, viam a terra e o mar como territórios inimigos,
por causa daquele conflito entre Tane e Tangaroa.
Sempre que ia pescar, honravam o deus dos mares pois estavam entrando em território inimigo.

Algumas vezes é retratado como uma baleia ou como um grande peixe
que aparece e invoca criaturas marinhas fantásticas, como lagartos verdes,
que trazem bons ventos e sereias.
As marés são sua respiração.

Para honrar o deus, o povo carregava consigo um pedaço de coral quando iam pescar.
Tangaroa, nas lendas havaianas era um pouco diferente do resto da polinésia,
lá, ele era um deus maléfico, que trouxe a feitiçaria,
e sua maldição trouxe a morte ao mundo, também sendo associado ao submundo.

Tumatauenga é o deus da guerra e da humanidade.
Foi um dos filhos de Papa e Rangi.
Ele foi o primeiro a propor para separar os pais, porém seu método era diferente de Tane,
ele queria os matar para que o espaço entre eles se enchesse de luz.

Tu criou redes para capturar os pássaros, descendentes de seu irmão Tane,
redes para apanhar peixes, descendentes de Tangaroa e instrumentos para cultivar a terra,
frutos de seu irmão Rongo, o deus do alimento cultivado, ou agricultura.

Por causa de Tu, que o povo maori pode comer animais terrestres, peixes e vegetais,
mesmo que sejam os filhos de outros deuses.
Atualmente Tu está em guerra contra seu irmão Tawhiri.

Tu é o responsável pelas guerras, instigador da inveja
e cobiça entre os humanos, sempre com uma expressão feroz.
Reinava por oito meses sobre a terra enquanto Lono estava ausente.
Junto com Lono e Kane, participou da criação do primeiro homem em algumas versões.
Seu colega Lono era seu oposto, o deus da paz.

Pele é a deusa do fogo e dos vulcões.
Vive na cratera do vulcão Kilauea no Havaí, sendo a divindade de lá.
Era uma divindade poderosa e destrutiva.

Ela nasceu em Honua-mea, no Taiti.
Fazia parte de uma família com seis filhos, sendo seus pais Haumea,
a deusa do nascimento e da fertilidade e Kane Milohai, deus dos céus.

Pele foi exilada por seu pai por ter seduzido o marido de Kaomakaohai, uma de suas irmãs.
Seu irmão, Kamohoali'i, o rei dos tubarões, deu uma canoa para ela e para sua irmã Hi'iaka.
As duas viajaram pelo mar, chegando à ilha do Havaí.

Pele sempre tentava morar em um vulcão que achasse,
porém sua irmã, que era a deusa da água, sempre os afundava.
Pele, em uma batalha acabou por dilacerar sua irmã,
fazendo com que seus ossos formassem uma colina.
Depois disso, ela encontrou refúgio nas ilhas do Havaí.

Pele por diversas vezes anda pelas ilhas do Havaí, como uma andarilha.
Tem um temperamento bastante explosivo.

Pele anda entre os mortais os testando, é dito que, ela anda como uma mendiga
(ou uma mulher alta e bonita) e pergunta se as pessoas têm alimentos sobrando.
Os que dividem com ela são poupados, já os que não, são punidos,
 tendo casas e plantações destruídas.

Pele é conhecida no mundo inteiro por sua maldição.
Basicamente, quem leva alguma pedra, ou algo do Havaí,
sofre algum tipo de desgraça da deusa, fazendo com que milhares de pessoas
devolvam rochas depois de sofrerem a maldição.

Pele é vista no mundo inteiro.
Em relatos, ela apareceu quando erupções vulcânicas aconteceram.

Haumea é a deusa dos nascimentos e da fertilidade.
Casada com Kane, teve vários filhos, sendo uma deles Pele, a deusa do fogo e dos vulcões.
Haumea era mestre em feitiçaria, se rejuvenescia constantemente
e fazia filhos com seus próprios descendentes, a fim de perpetuar a humanidade.

Também usava seus poderes para mudar sua forma.
Ela possuía frutais sagrados, que geravam frutas conforme sua vontade.
Também possuía uma vara mágica que atraia os peixes e ajudava na produção de alimentos.

Os filhos de Haumea nasciam de várias partes de seu corpo,
foi por causa dela, que a humanidade soube fazer um parto natural,
pois antes só se realizavam cirurgias cesarianas.

Hina é a deusa lunar. Hina era filha de Navahide, a deusa da serenidade.
Ela namorava uma enguia, porém, a comunidade em que ela vivia
não gostou nem um pouco disso, então, mataram o animal.

Mais tarde, descobriram que a enguia na verdade era um deus,
então, Hina enterrou a cabeça da enguia.
No dia seguinte, naquele mesmo lugar, nasceu um coqueiro.

Hina também é a personificação da fertilidade,
a quem o povo maori rezava por saúde e boas colheitas.
Hina era a esposa de Maui e a sacerdotisa da tribo.

Lono era o deus do céu havaiano e da paz, sendo pacífico e relacionado a agricultura.
Lono ficava ausente no maior período do tempo,
vindo à terra apenas no inverno, quando fertilizava as terras.

Nas versões havaianas, Lono, Kane e Tu criaram o primeiro humano.
É também um dos quatro deuses que existiam antes da criação.
No inverno, na estação das chuvas, Lono vinha à terra de seu reino invisível chamado de Kahiki.
Ausente, quem dominava em seu lugar era o deus Tu.

Maui é certamente o deus mais conhecido da mitologia maori,
Maui não é um deus, mas vale muito a pena falar sobre ele.
Ele é um semideus. Maui é nativo do Havaí, sua mãe fazia tecido com a fibra das palmeiras,
mas achou seu filho muito fraco, então, decidiu o afogar, porém Maui foi salvo pelo Sol.

Maui também ergueu muitas ilhas na polinésia, para acabar com a luta por terras,
sendo a maior delas a Nova Zelândia, onde teve a ajuda de seus irmãos.

Maui, certa vez, estava pescando junto com seus irmãos, porém os mesmos foram dormir.
Ele continuou acordado e uma hora, ele conseguiu fisgar um peixe,
só que na verdade, este peixe era uma ilha.

Maui não conseguiu puxar a ilha de primeira, apenas na segunda tentativa.
Esta era a ilha de Hawaiki, onde o povo maori se originou.

Maui também roubou o fogo da heroína Mahui-iki, ele a forçou a tirar suas unhas incandescentes,
só que, quando chegou na última, a heroína a arremessou contra o chão,
criando um grande incêndio, porém Maui convocou a chuva e logo fez o incêndio parar.

Mahui-iki conseguiu recuperar algumas centelhas e jogou contra algumas árvores,
a partir daquele momento, os humanos começaram a usar o fogo.
O semideus ensinou aos humanos como usar o fogo e também diversas outras tecnologias.
Ele também detinha o poder de fazer o sol se mover mais lentamente,
fazendo com que os dias durassem mais.

Certa vez, Maui também tentou roubar a imortalidade da deusa da morte Hine-nui-te-po.
Ele queria entrar no corpo da deusa para roubar sua imortalidade.

Ele se transformou em um réptil e pediu para que suas amigas aves fizessem silêncio.
Já no corpo da deusa, uma de suas amigas começou a rir, então,
a deusa da morte acordou, esmagando Maui dentro de seu corpo, matando-o.

A partir desse momento os humanos começaram a ir para o submundo.
O sangue de Maui tingiu os camarões de vermelho.


Fonte: https://aminoapps.com/c/clash-royale-brasil/page/blog/mitologia-maori-a-origem-e-seus-deuses/Qv0Y_5RfXuQ7NlNRpoRgze1548vp8KzkB

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